terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Amizade verdadeira
É difícil de encontrar
Mas quando se tem
Por nada se quer trocar
..
Amizade verdadeira não é apenas concordar
É também saber discutir
É estar presente quando se precisar
É sentir quando se deve sorrir
..
Não é dizer palavras sem sentido
Não é dizer aquilo que se deseja ouvir
É saber ser sincero
E saber quando se deve intervir
..
Na amizade verdadeira
Tem se ter várias atitudes
Para ir fortalecendo a cada dia
Esta sentimento cheio de virtudes
..
É ter respeito e lealdade
É não abandonar se acha tudo difícil
É dividir as coisas boas e más
É mostrar tudo o que sente de uma forma verosímil
..
É socorrer sem haver pedido de ajuda
É pedir de forma sensata
É estar unido sem explicação
É uma força que nunca pode ser derrotada
..
Amizade verdadeira está no espírito
E sempre presente no coração
E o maior de todos os trunfos
É levantar todos os que são amigos sempre que caem no chão
É difícil de encontrar
Mas quando se tem
Por nada se quer trocar
..
Amizade verdadeira não é apenas concordar
É também saber discutir
É estar presente quando se precisar
É sentir quando se deve sorrir
..
Não é dizer palavras sem sentido
Não é dizer aquilo que se deseja ouvir
É saber ser sincero
E saber quando se deve intervir
..
Na amizade verdadeira
Tem se ter várias atitudes
Para ir fortalecendo a cada dia
Esta sentimento cheio de virtudes
..
É ter respeito e lealdade
É não abandonar se acha tudo difícil
É dividir as coisas boas e más
É mostrar tudo o que sente de uma forma verosímil
..
É socorrer sem haver pedido de ajuda
É pedir de forma sensata
É estar unido sem explicação
É uma força que nunca pode ser derrotada
..
Amizade verdadeira está no espírito
E sempre presente no coração
E o maior de todos os trunfos
É levantar todos os que são amigos sempre que caem no chão
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na
sagrada relação dos meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que
os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto de vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
(Paulo Sant'anna)
Não percebem o que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na
sagrada relação dos meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que
os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto de vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
(Paulo Sant'anna)
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